sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Dani Calabresa e Fabio Rabin farão stand-up em Anápolis - GO



O primeiro projeto de Stand up Comedy de Anápolis, com Fábio Rabin e Dani Calabresa. Dia 16 de janeiro no Teatro Municipal de Anápolis, em duas apresentações. Prenda o riso se puder!


Data: 16 de janeiro. Domingo.

Hora: 20h30 e 21h30.

Local: Teatro Municipal de Anápolis - Avenida Brasil, 200 S Central - Anápolis

Inteira: R$ 60,00
Meia: R$ 30,00

Pontos de venda:

Posto Anapolino
Café do Ponto
Super X

Outras informações:

Telefones: (62) 8144-7686 / 9124-8899

Classificação: Em breve


Capacidade: 450 lugares


Valores dos ingressos sujeitos à alteração sem aviso prévio



Fonte: goiania.deboa

domingo, 9 de janeiro de 2011

"Casar foi questão de estratégia" Dani Calabresa e Marcelo Adnet na Revista ALFA - Janeiro 2011


Juntos há dois anos, os humoristas Dani Calabresa e Marcelo Adnet deixam de gracinhas para falar sério: casar é o melhor jeito de fugir dos contratempos e tentações da solteirice – e curtir a vida
A esposa pergunta ao marido: “Amor, você prefere uma mulher bonita ou um a inteligente?” Distraído, o pobre-diabo responde convicto: “Nenhuma das duas. Você sabe que eu só gosto de você, meu amor”. Sim, começamos a reportagem com uma piada. Nós também nos rendemos à ditadura do gracejo – parece que, para fazer sucesso no Brasil, hoje, só sendo comediante. Falando nisso, você conhece alguma coisa mais engraçada do que a rotina de um casamento? Foi por isso que escolhemos Dani Calabresa e Marcelo Adnet para ilustrar nossa reportagem especial sobre relacionamento. Os dois, aos 29 anos, resolveram dar um basta no mundo da libertinagem e dividir o mesmo endereço e fluidos genitais (o quê? Achou pesado? É tudo piada!).
Diferente dos personagens da nossa piada, Adnet e Dani são, aparentemente, um casal feliz. Tudo bem que demoraram 5 horas para chegar ao estúdio onde aconteceriam as fotos – durante a espera, a reportagem da ALFA ouviu dos assessores deles versões diversas, como a de que o casal havia se separado em plena chuva ou que os táxis conspiravam contra eles. Quando chegaram, frescos de banho, pediram desculpas e foram simpáticos e solícitos durante as quase 4 horas em que permaneceram no estúdio.
Em 2010, o carioca Adnet se tornou o cara da MTV. Além disso, foi disputado por grandes emissoras, protagonizou diversas campanhas publicitárias, estourou no Twitter e roubou a cena no filme Muita Calma Nessa Hora, que fez uma boa bilheteria enquanto esteve em cartaz. A paulista Dani estrelou dois programas na MTV – um deles ao lado de Marcelo – e viajou o Brasil fazendo stand-up. “Trabalhamos dez anos em três”, diz Adnet, parodiando o slogan desenvolvimentista de JK.
Como é a vida conjugal do mais promissor casal da comédia no Brasil? “Ele perde tudo. Perdeu duas nécessaires, três relógios, um celular...” , conta Dani. Casamos em maio, após um namoro de dois anos, eles moram em um apartamento no bairro de Higienópolis, em São Paulo. “Quando chegar em casa agora, vou jogar a calça no sofá”, diz Adnet , olhando para Dani. “E ela não vai dormir enquanto a calça não sair de lá”. Dani, que está passando por uma manicure pré-ensaio, contrai os braços de pavor: “Vou sonhas que a calça vem me pegar”. Apesar do cansaço e dos objetos perdidos, a vida é boa para os dois. O ano pode ter sido duro – mas não chega nem perto do que acontecia antes no namoro. Adnet tinha um lifestyle nômade, entre Rio, onde morava com a mãe e a irmã, e a casa de Dani em Santo André, no ABC paulista. “Ele pegava um vôo às 3 horas e chegava em Santo André às 7, só para a gente se acoplar um pouco antes de trabalhar”.
O ensaio fotográfico e a entrevista a seguir se estenderam madrugada adentro. Cansados, famintos e ansiosos para viajar de férias? Se sentiam isso, não percebemos . É uma dupla de comédia perfeita – e, como em toda dupla de comédia, um serve de escada para o outro. E quem se presta a tal papel entre os dois? Errou quem disse Dani Calabresa. O escada aqui é o Adnet. “Ele não é o piadista. Ele dá as piadas, mas não quer ser engraçado o tempo todo”, diz Dani.



Como é misturar casa e trabalho?
DANI: O que dá certo é trabalhar junto na mesma área. A gente só discute quando está longe, sofre porque quer ficar junto. Se passamos nove dias separados, um viajando para um lado e outro para outro, a gente fica desesperado no telefone. Um casal que não acerta as agendas tem motivos para o relacionamento acabar.
Quando se conheceram, usaram as mídias sociais para namorar?
ADNET: O Facebook não existia, rolou um momento SMS.
DANI:Eram mensagens românticas...
ADNET: Você ainda tem aquele celular antigo em que guarda mensagens?
DANI:Olha, eu estou tão pobre que é o mesmo celular desde 2007. Você coloca aí na entrevista que é para eu não ser assaltada. Eu tenho o mesmo celular, é muita miséria.
O que te atraiu no Adnet? Alguma piada em especial?
DANI:Pelo contrário, ele não tenta ser aquele “Zé Graça”. É uma pessoa séria, como poucos comediantes que conheço. Cara que é muito Zé Graça não dá. Dali a pouco quer te dar uma tortada na cara.
ADNET:Eu sou muito autocrítico. Por exemplo, eu não sou fumante, mas nas poucas vezes em que acendi um cigarro na rua me preocupei em não jogar fumaça na cara de ninguém, com medo de ter um neném por perto...Sou mega preocupado com quem está à minha volta.
E você, Adnet, foi atraído pelas gracinhas da Dani?
ADNET:O que gostei no humor da Dani foi ver uma sinceridade e uma crítica à vaidade feminina. A vaidade feminina é escravizante, e a Dani tem uma coisa de dar opinião, acho que é até um pouco masculino...
DANI:Sou vaidosa, gosto de me maquiar, mas sou moleque. Sempre tive amigos homens, no grupo de stand-up sou a única mulher, não me importo se fazem piada comigo. A maioria das meninas não gostam de ser motivo de chacota, fica chateada, quer ser bonita. Aceito tranqüila.
Questão fatal para um casal que vive e trabalha junto: compartilham escritório ou computador?
ADNET:A gente tem um escritório e às vezes usa o mesmo computador. Não tenho vontade de bisbilhotar e-mail e celular. Tenho preguiça dessas coisas. Acho isso mala. A gente já tem tão pouco tempo...Se estou em casa, quero curtir.
DANI:Nossa geração é instigada a bisbilhotar. Hoje no Orkut, você vê aquele monte de depoimento, difícil alguém manter uma cara só. Você vê gente que se odeia pelas costas mandando mensagem bonitinha, “você é luz, você é tudo”.
ADNET:A rede toma tempo do casal. Às vezes estou em casa, na cama com ela, mas interagindo com pessoas que não ela no Twitter.
DANI:É, mas ele me “googlou” para me conquistar. Não falei para ele que eu era de Santo André, falei que era de São Paulo, você foi no Google e viu que eu era de Santo André.
ADNET: Normal, hoje se você conhece uma pessoa, digamos, Joana Fagundes, põe no Google automaticamente para saber se ela já assassinou alguém, acha a Joana Fagundes nas redes sociais...
DANI: Quem é Joana Fagundes?
ADNET:Sei lá, inventei agora.
DANI:Ah, tá, vou inventar um nome de qualquer homem também: Rodrigo Santoro. Vamos jogar no Google e ver se existe.
Você é ciumenta, Dani?
DANI:Um pouco. É difícil namorar uma pessoa famosa. Nosso público é jovem, as meninas querem casar com ele, choram, querem dar presente, tirar foto de onde a gente mora...Eu também recebo mensagens de uns homens que você não acreditaria...Cantadas no Twitter, no e-mail. E tem umas piranhas que vão no teatro para dar em cima de comediante, as marias-comédia! A gente está casado, se ama, isso não me afeta. Agora, se vier uma piranha aqui...talvez eu desse umas porradas nela!
Vocês são casados de papel passado?
DANI: Cartório, igreja. Com comunhão parcial de bens, o que a gente conquistar juntos vamos dividir.
Tamanho é documento?
ADNET:Olha, eu nunca experimentei para saber (risos)...Se fosse escolher, preferiria levar um palitinho do que uma c#%&*.Bom, tamanho não é documento quando se tem dimensões normais. Porque, se o cara tiver um pau muito grande, vai ter de levar um carregamento de KY com ele.
DANI: Se for pequeno, vai comprar um carro grande. Mulher não quer pau minúsculo. Mas o mais importante é o cara saber fazer.
Onde o sexo entra em sua lista de prioridades?
ADNET: Consigo viver sem religião e sem aprimoramento intelectual. Agora, sem sexo...
DANI:Nutella!!! Se não tiver Nutella na lista, nem vamos continua! Mas...hmmm, vai ficar chato eu falar que sexo e amigos são mais importantes do que a família. Minha mãe vai comprar a revista e chorar. Então põe: sexo com os amigos,a família e Nutella!
Já broxou?
ADNET:Na minha vida? Já, já.
DANI:Mas comigo não!
ADNET:Puts, agora vai sair na capa da revista: “Adnet, um broxa”.
Broxar é constrangedor?
DANI: Nada, eu danço...
ADNET:Tem a ver com a expectativa. Você está na balada de madrugada, leva uma bêbada pra casa, tudo bem, ela vai dormir. Agora, se você  insiste com a pessoa, chega em casa e nada, é um problema. Mas tem broxadas aceitáveis, tipo lembrar do trabalho e tal...
Como serão as uniões no futuro?
ADNET:Mais seletivas. Casamento hoje é decisão, não uma obrigação.
DANI:As mulheres hoje não têm tanto prazo para casar, podem ser mães aos 36, 40.
Já foi traído?
ADNET: Acho que não.
DANI:Hummmm.Ah, tem que acreditar, né?
ADNET:Como vou saber disso, pô?
(constrangimento generalizado)
Não foi complicado deixar a solteirice justo no início do sucesso?
ADNET: Olha, não existe essa coisa de conhecer uma pessoa legalzinha aos 16, uma bacana aos 20, uma incrível aos 25 e uma pra casar aos 30. Além do amor, que não se discute, nem sequer consigo me imaginar solteiro hoje. Vamos dizer que eu tenha um compromisso com a Dani amanhã às 11 horas. Aí a gente se despede, logo mais eu saio, caio na balada, conheço pessoas incríveis, vou numa festa muito louca e me pego vendo o sol nascer em Santos. Aí lembro...Putz, tem aquele compromisso com a Dani! E agora? O que quero dizer é o seguinte: um casamento te ajuda a ter uma vida mais focada no trabalho.
Vocês não têm medo de se arrepender do casamento?
ADNET:Não. Pensando friamente, é uma questão estratégica. Tem uma coisa da vida de solteiro que é a inquietude, vou ali na festinha curtir esse momento. Mas também tem outro lado, você é uma pessoa pública e se abre para cada vez mais gente. No primeiro dia tudo bem, no terceiro dia você conhece alguém que quer te roubar, no quarto conhece alguém que quer se aproveitar de você, no quinto dia você acorda sem um rim...
DANI:O casamento é uma proteção.
ADNET:É uma opção que a gente fez por amor, mas também te blinda.E, agora que a gente tem sucesso, a gente se protege. O solteiro tem uma coisa de aventura que atrapalha muito. A gente vê nossos amigos mal no trabalho, bêbados, vomitando mesmo...Um horror.
DANI:Quando estava solteira já não gostava disso. Não era desesperada. Não tinha namorado firmão. Nem gostava de namorar.Ia pras baladas com meus amigos bichas, pra dar risada e dançar e pensava: “Deus, nunca vou achar um cara legal!” Quando conheci o Marcelo, no fim de 2007, a gente se gostou, mas ficamos afastados um tempo, por causa do trabalho. Aí ele me ligou, a gente chorou, porque precisava muito ficar junto, e eu disse “a gente precisa namorar!”. É muito bom, no meio desse pega pra capar do sucesso, da putaria, todo mundo quer dar pra alguém famoso, todo mundo quer me comer só porque tô na TV, não precisar arriscar, ter essa proteção. Mas isso é sorte, né, porque não dá pra planejar.
ADNET:E também é uma escolha. E é ao mesmo tempo algo que você aceita. Não tem essa de “agora não quero, porque quero viver esse momento de fama”. A gente quis!





Fonte: Revista Alfa

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sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Fotos - Bastidores Revista Alfa


Dani Calabresa e Marcelo Adnet são capa da Revista Alfa deste mês numa matéria sobre 'Casar e Trair'
Para assistir o Video >> Senhor e Senhora Adnet

Fotos:




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Revista Alfa: Casar e trair

Uma pesquisa exclusiva de ALFA mostra como praticamos hoje nossos esportes preferidos e revela também nossos principais dilemas e problemas na cama (incluindo, bem, você sabe...)


ALFA realizou um levantamento inédito sobre sexo e relacionamento em parceria com a área de pesquisa e inteligência de mercado da Editora Abril. Foram ouvidos cerca de 5 000 homens no segundo semestre do ano passado, o que torna esse trabalho o mais abrangente do gênero já feito no país. Suas principais conclusões mostram que casar e trair são os esportes preferidos dos brasileiros (e das brasileiras, claro). As duas matérias que comentam os resultados mostram por que vivemos esse parodoxo e que não há necessariamente uma contradição em praticar essas modalidades ao mesmo tempo. Pular a cerca, aliás, nunca foi tão fácil com a ajuda de tecnologias como a internet e o celular. O fenômeno inspirou até a criação do nosso ABC da Infidelidade.. Outra novidade é como assumimos hoje, numa boa, nossos desejos e nossas encanações em relação ao sexo. Convidado a ilustrar esta reportagem, o casal de comediantes Marcelo Adnet e Dani Calabresa mostra que, na alegria ou na tristeza, o importante é manter, acima de tudo, o bom humor.




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quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Revista Trip: QUAL O SEU PRAZER INCONFESSÁVEL?

Com essa pergunta na cabeça e um confessionário no porta-malas, arrancamos respostas


Palmirinha Onofre, 78 anos, Apresentadora do TV Culinária, na TV Gazeta
“Já fiz e tive de tudo. Mas, para completar o meu currículo, gostaria de receber o cantor Leonardo no meu programa para que ele prove a minha comida. Gostaria de cozinhar pra ele um frango caipira com polenta, por ele ter vindo da lavoura como eu. Espero conhecer o meu ídolo. Esse é o meu prazer secreto e exclusivo para vocês.”
Silvio Luiz, 75 anos, jornalista e locutor esportivo
“Morar nas Bahamas e ter um iate. Com muito dinheiro no banco, teria a mulher que quisesse. Olho no lance!”
Ricardo Freire, 45 anos, publicitário e autor de guias de viagem
“Comer dobradinha em restaurante chique e, por outro lado, deliciar um doce mil folhas ‘dormido’ de padaria. Sou ‘dobradinheiro’ tarado com orgulho. Não consigo pedir outra coisa. É difícil assumir publicamente esse gosto disgusting. Incorporar essa parte tão pouco nobre do boi à alta culinária. Quanto mais caro e sofisticado o lugar fico mais excitado para comer dobradinha. Para completar sou torcedor do Porto, um verdadeiro tripeiro.”


Dani Calabresa, 28 anos, VJ da MTV
“Queria que o mundo congelasse. Aí entraria numa loja de brinquedos e roubaria uma Barbie, a princesa da Disney, e também o seu ofurô. No supermercado pegaria muita vodka e chocolate branco. Também gostaria de passar a mão num pote de achocolatado para comê-lo puro, seria Winona Ryder à brasileira.”
Sidney Magal, 56 anos, cantor e protagonista do humorístico da Band Uma escolinha muito louca
“Quando me mudei para a Bahia construí minha casa com coqueiro, piscina e o diabo a quatro. Fui dar o meu primeiro mergulho, deitei na hidromassagem sozinho e nu. Senti um jato de água batendo num certo lugar. Olhando para o céu, cheguei ao orgasmo sem me tocar, sem nada. Nada mais é marotice, tudo é possível. Agora quem sabe não faço um comercial de duchas, chuveirinho do Magal.”
Rafael Cortez, 32 anos, repórter do programa CQC
“Quando criança tinha mania de cortar meus lábios, mordia e estuprava minha boca. Era como uma vulva sangrenta, e assim chamava a atenção dos meus pais. Na adolescência espremia meus cravos e espinhas. E também gosto de comer minhas cutículas.”






quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Dani Calabresa na Revista Playboy

A espevitada humorista da MTV fala sobre risadas durante o sexo, conta como é fazer shows de comédia com saia curta e revela músicas constrangedoras que ela gosta de dançar pelada no chuveiro. 



1- Você imita muito bem Luciana Gimenez. Se pudesse escolher uma destas três coisas dela pra você, qual escolheria: o corpão, a conta bancária ou uma noite de sexo com Mick Jagger?                                                                                                                                  
A Conta bancária. Tô Feliz na MTV, mas a conta da Luciana seria maravilho!
2- Você e Marcelo Adnet, seu marido, trabalham juntos [no programa Comédia MTV]. Vocês têm alguma regra do tipo “em casa não se fala em trabalho"?
Não, a gente fala o tempo todo. Às vezes eu tô respondendo a uma entrevista por telefone enquanto a gente está comendo ou ele respondendo um e-mail de trabalho e me perguntando alguma coisa.
3- Na primeira vez que viu Adnet pelado, você caiu na gargalhada?   
Não! Gritei: “Obrigada, meu Deus” [Risos]
4- E, quando ele broxa, você nem dá uma risadinha?    
Nunca broxou! Pode escrever em maiúsculo e negrito. Nunca passei por isso com ele. Mas, se passasse, seria natural porque a gente tem muita intimidade. Quando acontecer eu vou ligar pra você.
5- Em entrevista a PLAYBOY, a humorista Ingrid Guimarães disse que riso e sexo não combinam.Concorda?                                                                                                                                    
Depende. Tem coisas que podem ser engraçadas e nem por isso fazem você perder o tesão. Fazer um strip-tease bêbada, meio caindo, pode ser legal. Não que eu morra de rir com o Adnet na cama, mas já fiz algumas palhaçadas e mesmo assim o negócio continua duro. [Risos]
6- Esse seu apelido fálico nunca lhe causou problemas?                                                
Não porque eu não vejo dessa maneira! Pra mim é natural, vem de pizza porque eu sou louca, de família Italiana, puxo o “r” pra falar. As pessoas fazem novos apelidos ridículos tipo Dani Lingüiça, Mulher Lingüiça, mas não ligo. Eu usava meu nome real, que é Daniella Giusti, mas achei que o apelido ficou simpático. Achava carinhoso, e não picante. Mas agora que você falou isso, to preocupada!
7- Se você entrasse para a indústria pornô, qual seria o seu nome de guerra?                
Rachilda Cintilante! Se bem que Dani Calabresa ia vender bem também, né?
8- Você emagreceu desde que iniciou a carreira. Hoje em dia se olha no espelho e pensa: “Que gostosa”?                                                                    
Eu emagreci 12 quilos em dois anos. Nunca fiz regime, não malho, mas nunca me achei gordinha e feia. Eu era um pudim, mas estava arrasando com os homens! [Risos.] Quando comecei a namorar, fiquei apaixonada, comecei a trabalhar mais e a viajar e emagreci. Fiquei feliz, mas não me forcei. Não me acho gostosa nível PLAYBOY, mas tenho carne, tenho onde pegar. Não sou barriga chapada, não tenho peito de silicone ou bunda dura. Não me acho a mulher mais gostosa do mundo, mais tô feliz com o meu materialzinho.
9- Para quem digita seu nome no Google Imagens, uma das primeiras fotos que aparecem é uma montagem tosca de você na capa da PLAYBOY. Você não gostaria de fazer uma de verdade? 
Ai, que medo! Tem várias PLAYBOY que eu acho muito bonitas. Eu vi a da Marisa Orth, que ela fez a muito tempo. Ficou linda! E gostei muito da que tinha a Fernanda Young. Mas hoje eu não teria coragem de mostrar meu corpo e agüentar as pessoas na rua sabendo a cor do bico do meu peito.
10- Você faz as vezes de DJ em algumas festas. Qual é o seu hit para animar a pista?            
Pois é, aprendi a dar “Play” num aparelhinho, virei DJ! [Risos.] Meu hit é California Gurls, da Katy Perry.
11- Qual é a música mais constrangedora que tem no seu iPod?
Eu gosto muito de Calypso. E gosto de Aviões do Forro e de um grupo que se chama Banda da Loirinha, que é tipo Calypso também! Eu escuto, danço, o Adnet também adora. Quem ouve vicia. Adoro tomar banho e dançar Calypso pelada.
12- Tem uma história de que todo humorista profissional é um civil mal-humorado. Procede? 
Não. [Risos.] Tem comediantes que a gente admira e que quando conhece pessoalmente vê que é uma pessoa séria. Mas acho que é porque esse meio artístico não é fácil. As pessoas escrevem muita maldade sobre você na internet. Outro dia uma jornalista de um portal foi ao meu aniversário sem ser convidada, foi super grosseira, depois escreveu que eu tratei mal a impressa, falou mal de mim. Mas estou bem-humorada, o Adnet é bem-humorado. Não conheço quase nenhum comediante mal-humorado.
13- Mulher tem mania de se comparar com as outras. Na comédia rola isso também? Algo do tipo “minha piada foi melhor que usa”?  
Acho que não. O que acontece é você escrever um texto de comédia e alguém vir e avisar que o Danilo [Gentilli, do CQC] já faz essa piada ou que o Rafinha [Bastos, do CQC] tem uma coisa parecida. Ou seja, os amigos dão uma fiscalizada entre si, mas tudo numa boa. No dia-a-dia, mulher é competitiva mesmo com roupa, essas coisas, mas nesse sentido não. Até porque tem tão poucas mulheres no humor...
14- Qual foi o lugar mais bizarro em que você já se apresentou com seu show de stand-up?  
                                                                                     Uma vez colocaram meu microfone bem na beira de uma piscina e eu passei o show inteiro com medo de dar um passo pra trás e cair lá dentro. E também me apresentei numa fábrica desativada em cima de uma guarita de porteiro, parecia uma piqueteira em uma grave. O povo me assistindo lá embaixo em pé, e eu de saia.
15- A predisposição das pessoas para rir nos seus shows é inversamente proporcional ao tamanho da sua saia?  
Acho que não. Quando eu era desconhecida e aparecia de saia curta no show, acho que as pessoas até pensavam: “Deixa eu ver quem é essa menina de saia”. Os homens ficavam um tempo olhando as pernas, vendo se eu estava de farol aceso, pensando se me pegariam. Mas hoje o cara chega ao show sabendo que é a mina da MTV, já sabem que a Calabresa é louca. Então acho que eu posso até estar de biquíni que as pessoas nem vão olhar, só vão escutar as merdas que eu tenho a dizer.
16- É bom escrever texto de comédia quando você está bêbada? 
Sabe que eu nunca fiz isso?!? Beijo desconhecidos, peço as pessoas em casamento e caio no chão, mas escrever bêbada nunca aconteceu.
17- Mulher adora homem que a faz rir. A recíproca é verdadeira?        
Não, homem geralmente não quer uma mulher que fale palavrão, que seja mais engraçada do que ele. Eles querem uma gostosa comportada. Às vezes você têm um amigo super engraçado que arranja uma namorada séria e sem graça, mas que é linda. Minhas amigas engraçadas sofrem pra arrumar homem.
18- Qual foi a cantada mais legal que você já recebeu? 
Teve uma inusitada. Um menino chegou pra mim depois do show e falou: “Parabéns pelo show! E adorei a sua saia!” Eu pensei: “Veado, né?” Daí ele completou: “Vai ficar linda no chão do meu quarto”
19- Cite uma coisa que todo mundo acha engraçada e você não. 
Alguns filmes. O Bruno, por exemplo, que é do mesmo cara que fez o Borat, não consigo achar graça. Acho que no humor você tem de se identificar com o comediante. E eu gosto de humorista mais goiaba, que ri de si mesmo, e não é afiado só pra rir dos outros.
20- Você participou do Programa do Ratinho. Tem vergonha dessa passagem na sua carreira?
Fui ao programa dele pra divulgar uma peça que eu estava fazendo, e a gente se deu muito bem. Adoro o programa dele de denuncia, ele ajuda os pobres e os lascados. Quando terminou a entrevista, ele me chamou pra voltar na semana seguinte, disse que ia falar com o Silvio Santos e conseguiu um cachê pra mim. Quando vi estava trabalhando no programa. Fiquei mais uns três meses fazendo um quadro chamadoJornal da Massa, e era divertidíssimo, quase não tinha roteiro. Então eu não tenho vergonha, tenho orgulho. 


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